Criatividade não falta quando o assunto é culinária, seja na combinação de ingredientes, na criação de pratos ou no “batismo” de receitas bem-sucedidas. Entre os doces que ocupam a mesa dos brasileiros, há uma variedade de sabores, também, um tanto de nomes curiosos.
Cueca Virada
Conhecida nas cozinhas europeias e repetido, principalmente, no Sul do País, é uma espécie de massa frita, à base de farinha de trigo, açúcar e ovos coberta co açúcar e canela. O nome engraçado vem do seu formato, já que é trançada de fora para dentro, antes de ser imersa em óleo quente.
A massa fica com visual de tecido retorcido, como uma peça íntima recém tirada do corpo. Há, entretanto, outros nomes atribuídos ao pãozinho doce, igualmente curiosos: “ceroula virada”, “calça virada”, “coscorão” e “orelha de gato”.
Mineiro com Botas
Também conhecida como “mineiro de botas”, a sobremesa é tradicional nos endereços em Minas Gerais. conta-se que surgiu por volta do século 18, período em que a mineração era atividade forte no país, e seria uma homenagem aos homens que atuavam no garimpo.
As esposas, donas de casa, costumam preparar o doce para esperar seus maridos, que usavam botas no trabalho. A sobremesa leva queijo de Minas, banana-da-terra, açúcar e canela, distribuídos em camadas. Para a finalização, o combinado é levado ao forno para assar.
Mané Pelado
Trata-se de um bolo saboroso, que combina mandioca, coco ralado e queijo, entre outros ingredientes. Há quem acredite o nome curioso como uma homenagem a um agricultor que costumava colher o tubérculo sem roupas.
Outra teoria, mais recatada, atribui a denominação a uma vendedor ambulante de Goiás, que vendia tal bolo (preparado pela esposa) de porta em porta. Devido ao calor intenso no cerrado, costumava andar sem camisa pelas ruas.
Chico Balanceado
“Merengue de banana”, “gato de botas” e “banoffee gaúcho” são outros nomes atribuídos à sobremesa, feita com banana, caramelo, creme de ovos e merengue dourado (no forno ou no maçarico).
Conta-se que foi criada por Manezinho Araújo, artista pernambucano e dono de restaurante no Rio de Janeiro. Faz sucesso em todo o país, sendo presença constante nas mesas sulistas bem como nas comemorações nordestinas.
O nome de registro do prato seria a junção do nome de Chico da Silva, homenageado com o adjetivo balanceado, numa referência ao equilíbrio da sobremesa, tanto no quesito sabor quanto doçura. Também é conhecida como “Manezinho Araújo”, numa referência ao criador.
Baba de Moça
Inspirado nos “ovos moles de Aveiro”, conhecido doce português à base de açúcar e gemas, o baba de moça tem esse nome por conta de sua consistência diferente e do paladar “apaixonante” que é comparado ao beijo de uma moça – bem como à sua saliva.
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