Ampliar o alcance da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Brasil exige mais do que abrir vagas. É preciso dar sentido e prestígio a essa formação em uma mudança cultural que vire a chave em relação ao velho preconceito de que o ensino técnico é “inferior” ao universitário. Investir no conhecimento de professores de ensino técnico e melhorar a estrutura das escolas são outros caminhos para atrair mais jovens para o ensino profissionalizante e novas oportunidades.
Especialistas em educação defendem que o ensino técnico seja visto não como um “plano B”, mas como um caminho legítimo de realização e pertencimento. Para eles, o desafio é reposicionar o ensino profissionalizante como uma alternativa moderna, capaz de unir conhecimento prático, propósito e oportunidades reais de crescimento. (…)
Campanhas públicas e histórias reais de jovens técnicos bem-sucedidos podem ajudar a construir esse novo olhar.
A aproximação entre escola e mercado de trabalho também é parte essencial dessa transformação. Parcerias entre redes de ensino, empresas e institutos de pesquisa podem atualizar currículos, oferecer estágios reais e conectar o aprendizado às demandas regionais e globais. Nesse sentido, a EPT pode dialogar com os grandes temas atuais, como as emergências climáticas — ensinando sustentabilidade na agropecuária, construções seguras na infraestrutura e eficiência energética na eletrônica.
Essa é a mesma visão de empresários do setor, como Glaucio Athayde, CEO do Instituto Gourmet, rede de escolas de cursos profissionalizantes em gastronomia confeitaria presente em 18 estados.
“Precisamos modernizar a experiência de aprendizado. Ambientes mais tecnológicos, metodologias ativas e professores com vivência real de mercado tornam a sala de aula mais atrativa e significativa. O jovem quer se ver no futuro e cabe às instituições mostrar que esse futuro começa na prática, na escola”, diz o empresário.
Leia a matéria na íntegra no site Estadão.
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