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Maternidade: A história de Mulheres Inspiradoras
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Horas de trabalho de parto, sutura da cesárea, seios sangrando no início do aleitamento, noites mal dormidas… Apesar de tudo isso, nada dói tanto numa recém mãe quanto a pressão para se mostrar uma super mulher: sorridente, politicamente correta, magra e com a autoestima lá me cima – ainda que longe dos holofotes da mídia como uma princesa, mas diante das câmeras escondidas desta sociedade que é a mais analítica de todos os tempos. E os julgamento da maternidade, dos outros e nossos, não param quando ainda são bebês. Continuam na primeira infância, na adolescência, posso até apostar, mesmo depois de chegarem a vida adulta.

Para celebrar essa relação tão única, que nos propõe reflexões e alegrias diárias, conheça a história da Claudia Lima de 47 anos, mãe do Mateus e da Débora, ex-aluna do Instituto Gourmet, que se tornou confeitaria para investir no sonho de seus filhos.

“Tudo começou em 2021, quando a minha filha foi classificada para o sul-americano. Eu não tinha condições de comprar passagens aéreas e pagar as inscrições e hotéis, que são escolhidos pela confederação e são caros. Vi a tristeza dela, uma atleta classificada, mas que não tinha como realizar o seu sonho de competir. Me veio aquela sensação de impotência, é claro. Sabendo que o torneio estadual em Vitória, no Espírito Santo, se aproximava, eu decidi fazer does e vender pelas ruas, bares e ginásios da zona Oeste do Rio. Na época, eu não sabia fazer nada além de brigadeiro, mas foi assim que consegui o valor para ela ir para as competições. Depois desse episódio, não consegui mais parar, mas precisava ampliar as vendas. Então, fui ao Instituto Gourmet da unidade Madureira, onde recebi ajuda. Contei minha história e pude fazer o curso de confeitaria.

Hoje continuo vendendo os nossos doces, que são caprichados, tudo fresquinho e muito gostoso. E é com essa esperança de uma mãe que ama seus filhos, que eu confio que, em breve, eles estarão realizando tudo que sonhos no esporte. Foi na venda de doces que encontrei uma maneira de levá-los às competições. Estamos em busca de patrocínio, mas aqui no Brasil é muito difícil, não há valorização. Se para um adulto já é difícil, imagine para uma criança. (…) Abri mão dos meus objetivos pessoais por eles. Um dia volto para a psicologia. Mas, hoje, meu foco é no futuro deles com o que escolheram. É o sonho deles e, se é o deles, é o meu também. E por eles tudo vale a pena.” – disse Claudia Lima.

Leia a notícia na integra publicada no site Revista Ana Maria clicando aqui.

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