Quando todos precisaram se trancar em casa para se proteger de um vírus desconhecido, Mônica Aras decidiu ir para a cozinha preparar as refeições da família. E não qualquer refeição. Já que não era possível sair, pelo menos, queria que todos tivessem prazer com uma boa mesa dentro do lar. E a cada receita nova que preparava, postava em sua página no Instagram (@quintosabor.bymonica). Assim, foi ganhando seguidores e um pedido recorrente: começar a vender suas delícias.
Perfeccionista, Mônica achava que ainda não estava preparada para tanto. “Não queria ser autodidata, sentia necessidade de aprender as técnicas, me profissionalizar, antes de dar qualquer passo”, conta. O primeiro deles foi se inscrever no curso de confeitaria do Instituto Gourmet Brasília. Apesar de cozinhar de tudo um pouco, resolveu se especializar no universo dos doces. Mais que isso: queria ser reconhecida pelo preparo de alguma sobremesa específica.
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Paranaense com descendência alemã, Mônica deu os primeiros passos na cozinha observando a avó e a mãe em ação. Em sua memória gastronômica afetiva, os tradicionais strudel e cuca — que no Paraná é chamado de cuque, por causa da pronúncia alemã kuchen — têm lugar cativo. Mas engana-se quem pensa que ela seguiu o caminho óbvio.
Uma aula sobre merengue deu o start na empreitada de Mônica. Ela tinha provado pavlova, uma sobremesa super delicada, quando visitou a Austrália, e gostou muito. Sabia que seria um desafio prepará-la, já que não é exatamente algo fácil e simples de fazer. “A pavlova é basicamente formada por açúcar e claras de ovos, mas só o tempo de batimento na batedeira chega a 40 minutos. Além disso, são três horas de forno. E ela fica lá por mais umas 10, 12 horas no forno desligado até chegar ao ponto certo”, detalha.
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